segunda-feira, 17 de novembro de 2008

UM ACAMPAMENTO COM MUITOS VASOS QUEBRADOS.


Título estranho, não? É. Também achei. Se você é cristão já deve ter entendido o recado, se não é cristão ou meio slow motion e não entendeu o que eu quis dizer, vou simplificar. Quando me refiro a “vaso”, não me refiro a vaso de barro mesmo, aquele de pôr planta dentro, e muito menos o sanitário. Me refiro a nós. De fato, todos que entramos saímos quebrados. Alguns, com apenas alguns trincos e arranhões, outros porém precisando de uma recauchutagem completa.
Se está acreditando que vou colocar um dossiê completo sobre como foi o acampamento, amigo, digo-lhe que ano que vem você vai em um para ter uma vaga idéia de como é (afinal, por melhor que seja o do ano que vem, este ano foi este acampamento e não tem como dar replay).
Tenho que admitir que cheguei lá sem muitas expectativas. Sabia que haveria um pastor jovem, que chegaríamos de madrugada e que estaria chovendo e com muita, muita lama. É claro que quando chegamos dissemos que o tempo estava “horrível” e coisas assim, mas eu vejo hoje por uma outra perspectiva. A noite escura, chuvosa e úmida estava de luto. Luto sim. Morreu gente. Quase todos, na verdade. Luto este gerado pelas centenas de jovens que sairiam muito diferentes de que quando lá estiveram. Para uma perda tão grande para o mundo, realmente o jeito é chorar. Foi uma forma que Deus deve ter escolhido para que quem estivesse de fora também ganhasse alguma coisa, algo como um prêmio de consolação, como “olha, mundo, apesar deles morrerem para você, pegue algumas lágrimas, assim não pode dizer que saiu no prejuízo”. Bom, voltando a minha experiência, no culto da manhã o Pr. Sérgio Pimentel ministrou a palavra sobre o fato de aceitarmos um compromisso mais efetivo com a palavra. Aquela mensagem, assumo, não me senti tocado. Na verdade, a mensagem foi linda, mas simplesmente não serviu pra mim, entende? Não sei te dizer o motivo, apenas que não serviu. Pela noite, porém, a coisa mudou. Apesar de certamente ter sido tocado pelo Espírito Santo (tanto o pastor, como eu), foi o pastor que levou a palavra e foi por sua boca que as palavras mais inquietantes me atingiram. Ele falou a respeito de crise. Qual delas? Todas. A verdade é que todos nós temos crises e parece que está tudo resolvido, algo como uma estrada esburacada que já foi artificialmente recauchutada. Quer dizer que os buracos ainda estão lá, mas embaixo do novo pavimento.
Choveu de novo naquela noite. Mas longe de serem lágrimas do céu, eram lágrimas (incluindo as minhas próprias) comovidas pela situação de penúria a qual se submetiam a tanto tempo. Buraco recapeado volta a aparecer. Algo que você acreditava estar completamente fechado ressurge e desta vez de forma muito mais clara e de dimensões muito maiores. A primeira pancada você agüenta, agora sentir novamente o mesmo tranco, aí meu caro, o bicho pega. É algo como a dengue. A primeira picadinha você fica meio doente, passa mal, abraça o vaso (desta vez sim estou falando do sanitário), toma o sorinho e melhora super rápido. Da segunda, vem a hemorrágica. A que pega pra valer e que revira suas entranhas e faz com que você se sinta como sendo consumido de dentro para fora e caindo em um imenso precipício cuja única saída se distancia velozmente. Mas, assim que bate no fundo, em um baque surdo, alguém vindo com uma mão te resgata. É exatamente assim que eu me senti. Descobri que para limpar a ferida é preciso cutucar. Vai sangrar, vai doer, mas quando melhorar será uma melhora legítima, daquela que apenas o Messias pode te promover. Uma limpeza geral, profunda e total que penetra dentro do seu entendimento e resolve conflitos que você ou ignorava ou simplesmente não sabia que existiam.
No domingo pela manhã tudo era diferente. A noite já se dissipara e não estou me referindo meramente a noite anterior. Refiro-me a noite perene que dificulta o seu entendimento, sombria, que te acompanha mesmo de dia. Deus e seu Filho, representados majestosamente pelas árvores, montanhas e animais em volta sorriram para mim, demonstrando a alegria que no que depender daqui pra frente, o inferno ficará vazio, e então sem conseguir me conter sorri de volta. Fui quebrado, estilhaçado e destruído, mas pela glória de Deus fui resgatado, transformado e justificado.
Respondendo a pergunta sobre o que eu levei para o acampamento e o que iria trazer de volta, respondo agora. Levei angústia e sofrimento que desconhecia e acabaram por ficar lá mesmo, envolto no esplendor da natureza, e voltei com entendimento, paz e consolidação de amizades com os outros membros da Jubasa, principalmente os membros da IB Boas Novas, Carol e Erick que aturaram minhas piadinhas incessantes, Amanda que teve coragem de me ouvir por sabe Deus quantas horas seguidas (a qual mostrou ser uma grande amizade paciente) e seu irmão que com certeza é detentor da imensa virtude de falar apenas e somente quando é necessário (sim, preciso aprender isso), bem como a Ariadne e Douglas, um casal maravilhoso.
No sábado a noite, após o culto fiquei naturalmente isolado, como é da minha índole. Pensei nos meus alvos a partir daquele momento. E concluí que mais importante que o objetivo a ser atingido é o esforço que fazemos para chegar até ele. O objetivo permanece imutável durante o trajeto, nós porém, aprendemos a não errar mais o caminho e a ousar mais em busca deste objetivo, e para nossa surpresa, podemos nos encontrar conosco mesmo no meio do trajeto. Se você é um daqueles céticos que acreditam que as pessoas são imutáveis, talvez devesse ler a Bíblia...lá existem apenas “alguns” exemplos de como o amor de Cristo transforma.
Ah, sim. Não perca o próximo acampamento. Dizem que é sempre melhor que o anterior. Eu vou arriscar, você também deveria.



Henrique de Miranda

UMA VERDADEIRA BENÇÃO


Deus nos abençou muito nesse Acampamento. Aproveitamos cada momento de comunhão, de Reflexão de devocional. lá nós fizemos novas amizades e fortalecemos laços de amizade que ja existiam. Só temos a Agradecer por essa viagem e Porque Deus esteve visivelmente à frente desse evento.


Participe do proximo...


Queremos da proxima vez ter mais de 40 pessoas da Jubasa participando.
Que Deus nos abençõe

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O ACAMPAMENTO TA AI!!!!


Ta Chegando a Hora.... O Mais importante é saber que estaremos juntos, unidos buscando uma verdade.


Eu gostaria de Perguntar a voce que acompanha nosso Blog.
O que voce espera Levar desse Acampamento e
o que voce vai levar?

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A NOSSA UNIÃO!!


Os jovens hoje precisam se unir. Dar as mãos, deixar de lado qualquer tipo de exclusão ou pré-conceito e caminhar juntos. A Jubasa está insistindo na ideia de sermos amigos. Afinal nós jovens de Sorocaba e Região, temos algo em comum, lutamos pela propagação de um único evangelho, anunciamos a todos a Mesma noticia: " Jesus Cristo Salva"
Apesar da distância entre as Igrejas da nossa associação, a diretoria da Jubasa está fazendo o possivel pra unir num unico abraço todos os jovens que fazem parte do nosso grupo.
É tempo de nos fortalecermos e vivermos uma época de união. A Jubasa nunca vai conseguir dar longos passos para o Reino de Deus sem o seu compromisso e sua dedicação.
"Vamos nos abraçar e fortalecidos entrar na luta pela propagação do Evangelho"
DEIXE SUA OPINIÃO EM COMENTÁRIOS - PODE SER ANÔNIMO OU NÃO

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

JOVENS COM UM PROPOSITO


Galera!!! Como voces todos ja sabem a Jubasa, se reune uma vez por mês para resolver seus negocios. Entretanto ainda estamos escolhendo o nosso Tema, nosso proposito. E voce pode participar. Como?


Muito simples, responda aqui mesmo, a sua opinião de como deveria ser o tema principal dessa gestão. Voce Clica ai em baixo em comentar e deixa a sua ideia, pode ser anonimo ou não. Nós queremos ouvir a sua opinião e queremos evr a sua participação. Não deixe de frequentar as reuniões da JUBASA.


quinta-feira, 23 de outubro de 2008

HOMENAGEM AO SECRETÁRIO



Deus tem feito maravilhas em nosso meio. Tem Tocado no coração de jovens que estão ouvindo seu chamado e cumprindo sua Missão. Uma dessas pessoas que desde o inicio esteve do nosso lado, dando todo o apoio possível e até porque não dizer a maior parte do seu tempo, foi o nosso Secretario Filipe.
Em primeiro de Maio Filipe, demonstrou a ousadia de anunciar o Reino de Deus através desse ministério chamado Jubasa. Dedicando a Deus a sua vida e o seu tempo para a obra do Senhor.

Filipe eu agradeço a sua dedicação à Jubasa, Que Deus continue a abençoar á sua vida. E usá-lo na propagação do Seu reino.

“A presidenta”
Milena

A HORA E A VEZ DO BONÉ



É, boné. Aquele que se põe na cabeça. Antigamente era usado por pescadores ou por trabalhadores que abriam valas nas ruas. Em campanha política já foram distribuídos aos milhares, hoje podem custar até um salário mínimo e estão na cabeça de adolescentes e bandidos.Pois bem, há algum tempo discursava em vão com um irmão sobre a teoria e a natureza do boné. Tentava convencê-lo de que, no passado, demos importância ao pigmalião, as meninas fazendo pintas com lápis no rosto, e uma “franjinha” sobre a testa mais conhecida como “pega rapaz”. Usávamos boca-de-sino e costeleta até o canto da boca. Camisa e calça xadrez. Bota, com bico de aço, e no salto também pra fazer barulho. Achávamos aquilo o máximo. Disse-lhe que eu mesmo era vidrado num sapato cavalo-de-aço, salto alto e grosso com as camadas de madeira aparecendo, envernizado, é lógico. Tinha uma sola tão alta que quase exigia degrau. Tentei convencê-lo de, que naquele tempo, o futebol também estava sob a suspeita de ser pecado. Não era “tão” pecado quanto ir ao cinema, mas que teve gente sendo banida da igreja por gostar do tal da bola, olha se teve. Era de capotão, e a gente passava sebo derretido para recuperar o couro. Quando a turma do capotão assumiu a liderança das igrejas, daí foi a vez do pecado do capotão ser banido. Esse é o tipo do pecadinho sem-vergonha: some na geração seguinte. Hoje o futebol mudou de time, e os santos (não o da Vila Belmiro) estão liberados. Só que na época, a coisa foi feia. Tinha gente contra o futebol, a favor, e até quem não se importava muito. Fazíamos assim, meio escondidos, desafiando a autoridade, mas dava tempo de terminar a partida antes das oito da noite, na segunda, para chegar correndo ao culto de oração. O cabelo molhado e a falta de chuva testemunhavam contra, e as pessoas faziam um silêncio a favor. A cumplicidade às vezes funciona! Todos sabiam, ninguém perguntava e nós ficávamos quietos. Fizemos bem em ter jogado futebol. As pessoas que eram contra, mudaram de idéia. Não perderam nada. Nós teríamos perdido parte da nossa juventude. Agora é a hora e a vez do boné. Tenho estado meio deslocado do mundo, confesso. Não sabia que o boné se tornou no novo vilão, um verdadeiro desafio à fé. Fiquei sabendo por aquele irmão, que impaciente considerava o uso do boné uma afronta. Alguma providência deveria ser tomada, pois uma decisão em Assembléia só tem a opção de ser obedecida. Disse-me que a igreja havia discutido a permissão ou não do boné. Pessoas, provavelmente, fizeram rodinhas para que os argumentos fossem purificados. Adolescentes foram acossados em casa, diante dos pais que desejavam defender a imagem da família na igreja. É claro que não faltou Bíblia. Lida de canto, meio de lado, com uma hermenêutica cujo resultado só poderia dar no que deu: o boné foi condenado. É claro que isso não me convenceu. Tentei dizer-lhe que, se no nosso tempo o charme era a calça, camisa e sapato, hoje é o boné, camiseta, bermuda e tênis, caros, muito caros. Anda-se, e até prefere-se, bermuda e camiseta amassadas, mas um mano que se cuida, tem um boné da hora, tipo chocante, tipo massa, tipo, beleza, véio. Só que o meu interlocutor estava irredutível: boné é coisa de bandido. Calça também, mas nem por isso eu ando nu! Há uma moda da bandidagem que está invadindo as nossas casas ele disse. Talvez não seja bem uma moda da bandidagem, mas da favela, da pobreza, dos excluídos, coisa de gente pobre, que burguês confunde com pecado. Coisa de mau gosto, porque o bom gosto não está no morro. Daí o limite entre a cultura e a religião ser tão estreito que ninguém sabe direito onde começa um e termina o outro. Tem coisa que pode, tem coisa que não pode. O que não pode a gente chama de pecado, mesmo sem saber direito o que significa. A graça fica curta. Não fica entre o salto do cavalo-de-aço e o boné, onde se encontra o que chamamos de pessoa. Ou é tão alta que está acima do boné, onde não existe nada, ou abaixo da sola, que também não tem nada, e o resultado é o mesmo. Tudo isto é incluído por tabela no fugir da aparência do mal, ou nas coisas semelhantes a estas acerca das quais vos declaro que os cometem tais coisas não entrarão no Reino de Deus. Estes textos servem para tudo: desde evitar um refrigerante, que pareça cerveja, por dois reais; ou não tomar um suco de uva que pareça vinho, por dois e cinqüenta. Só que ver um adolescente feliz na igreja, não tem preço!A graça compra o que há de pior e dá o que há de melhor. Comprou o pecado e a morte. Dá a vida e o amor. Não está à venda por dinheiro, e se tivesse, nenhuma quantidade seria suficiente (Isaías 55:1). E tem gente tentando trocá-la por boné.O boné entra aqui como o discurso do novo, do que não faz diferença, mas que agride só por ser novo. Sob a ótica da moralidade, não é ausência de roupa; sob a ótica do bom gosto, tem boné que custa mais que terno. Sob a ótica do pecado, parece que o boné ficou sem saída pelo simples fato de representar jovialidade, mocidade, rebeldia, contestação, um desafio a um sistema constituído que se vê por ele ameaçado. Um sistema que tem medo de boné deve ser muito frágil, e na sua fragilidade a única forma de superá-lo é utilizando os mecanismos do poder: fica decretado, a partir de hoje, e proibido, sem qualquer justificativa, o uso do boné revogam-se as disposições em contrário. Uma comunidade que esquece o ser humano que está abaixo do boné, não dá nem pra comentar. A propósito, eu não disse nada.

pr. Natanael Gabriel da Silva

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

APRESENTAÇÃO DA GALERA




A Diretoria da Jubasa é formada por um monte de gente... Mas voce que está acompanhando as principais noticias de tudo que acontece nos batidores da Jubasa precisa saber quem são essas pessoas:

A NOSSA PRESIDENTA: Milena

O NOSSO VICE: xiiii não temos vice.

O NOSSO 1º SECRETARIO: Filipe
A NOSSA 2º SECRETARIA: Dinah
O NOSSO TESOUREIRO: Douglas
O NOSSO CONSELHEIRO: Tomaz
OS NOSSOS COLABORADORES: Henrique; Amanda; Augusto; Jonathas; Selmy; Paulo;



Esse pessoal não falta uma reunião... alias voce também não pode faltar, Proxima reunião dia 30 de Novembro.

Entre em contato

jubasa@associbasa.org.br

terça-feira, 21 de outubro de 2008

SEGUNDO COLABORADOR DO MÊS


Nos bastidores da Jubasa, o escolhedor oficial, pediu, insistiu que voltassemos a falar mais um pouco dele. Pois bem, Como ja diziamos, é o "Do contra". Otimo para dar opiniões e decidir os assuntos mais serios da Jubasa. Em todas as reuniões o cara sempre dicide o contrario da maioria. Tudo Bem como ja dizia a Poetiza "JUBASA É UMA ARTE RECLAMAR FAZ PARTE".

Algumas pérolas do nosso amigo:


Votação para eleger o nosso conselheiro, apenas um candidato: NULO

Reunião dia 30: NÃO EU TENHO COMPROMISSO

O que vcoce achou do nosso blog: ACHEI SEM GRAÇA NENHUMA

E da comunidade? PIOROU


Se a maioria diz sim, com certeza ele diz não.


Do contra nós te amamos





segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Colaborador do Mês



Na disputa pela melhor colaboração, muitos dão a vida para estarem em primeiro lugar. Entre todos os colaboradores, Ninguem conseguiu ser tão fiel, tão disposto, tão perfeito quanto a nossa colaboradora Amanda. Que anotou toda a pauta da reunião que durou cerca de 2 horas, em duas folinhas de bloco de anotação que media em torno de 5cm por 10cm. Ela ultrapassou as espectativas!!!
Parabéns Amanda Voce é a colaboradora do mes de Outubro.